Este cliente veio há alguns meses experimentar uma massagem.
Estava com dores devido ao seu trabalho puxado na construção civil. Apesar de estar na casa dos 50 anos, ainda trabalhava arduamente.
Baixo e magro, o seu corpo apresentava sinais de desgaste devido ao esforço diário.
A sua primeira visita foi curta, com pouca conversa, desconfiado e com um olhar de águia.
Mais tarde, disse que gostou.Passados alguns dias, enviei uma mensagem para saber se ele estava bem e como estava o seu corpo. Não obtive resposta.
O tempo passou e agendou outra massagem. Assim que chegou, pediu desculpa por não ter respondido à minha mensagem. Disse que tinha gostado da última vez, mesmo ficando com o corpo um pouco dorido no dia seguinte, mas que foi uma sensação boa.
Além disso, a sensação de bem-estar que sentiu com a massagem durou algumas semanas. E como ele gostou, voltou!
Desta vez, a conversa foi um pouco mais longa, estava descontraído e à vontade.
Falou sobre como era a última geração de trabalhadores portugueses da construção civil. Os próximos seriam brasileiros, indianos e paquistaneses. Foi com pesar que o disse.
Segundo ele, os portugueses trabalham bem, os brasileiros são mais ou menos, os indianos e similares são difíceis, pois a língua é um grande obstáculo.
Agora, falou das suas experiências anteriores com outras massagistas e referiu que o facto de eu ser portuguesa era importante para ele, outras nacionalidades que tinha conhecido pareciam falsas.
Desta vez, a massagem foi melhor porque ele confiou em mim.
Saiu agradecendo e dizendo que voltaria em breve. Segundo ele, estes momentos eram um alívio para o seu corpo e permitiam-lhe continuar o seu trabalho árduo.
É importante permitir que o corpo se cure, especialmente se o trabalho for árduo. Banhos longos são os melhores para ajudar o corpo e relaxar.
Uma botija de água quente também ajuda bastante, aplicando onde dói e deixando atuar durante a noite.

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