Vou sair de Lisboa e chego aí em duas horas. Pode-me atender?
Foi assim que começou a consulta. E passadas duas horas, chegou para a massagem.
Era um homem na casa dos 50 anos, vinha aqui pela primeira vez. Precisava de relaxar e, depois de uma longa viagem, apreciava uma massagem ao final do dia.
A conversa foi curta, era de poucas palavras.
Assim que se deitou no tapete, começou a falar. Pedi logo silêncio e ele assim fez.
A massagem seguiu o seu curso natural. Ele deixou-se levar pela respiração e tranquilidade do momento.
No final, perguntei-lhe como se sentia e ele, muito surpreendido, afirmou que não era sexual!
Disse que sentiu uma energia a percorrer o seu corpo, que até se sentia rejuvenescido. Na verdade, estava bastante impressionado com o que estava a sentir.
Antes de se ir embora, pediu-me, por favor, guarda isto em segredo.
E eu disse: sempre!

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